04/09/2008

Pessoal,

Gostei muito de trabalhar com todos vocês: monitores e alunos.

Penso que ter vivenciado e compreendido um processo como este contribui muito para a expansão de nossas consciências e para a nossa formação humana.
Fico matutando aqui que muitas vezes esquecemos que a vivência concreta e material -- como foi o caso de ter literalmente "pegado na massa" fazendo as caixas, tirando e revelando as fotos -- muitas vezes nos surpreende mais que a teoria ou a mera contemplação imagética. Temos imagens demais, de tudo, o tempo todo. Cada vez mais, percebemos que estamos vivendo imersos no universo das imagens e do universo virtual e imaterial -- isso pode ser um grande problema. De fato, frequentemente estabelecemos uma visão cega e descompromissada com as coisas do mundo, com os outros e com nós mesmos.
Isso não é uma crítica à fotografia especificamente ou à imagem em geral -- elas são maravilhosas quando nos relacionamos com elas de forma bela, criativa, consciente e crítica -- mas uma tentativa de refletir sobre como estamos levando nossas existências...
Estamos estudando muito sobre isso nas nossas aulas de Filosofia, não é pessoal?

Abraços a todos,
Davi Pantuzza.

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